Racismo e a problemática identificatória: o tornar-se negro, o tornar-se branco
travessias do ser escravizado ao ser liberto
DOI:
https://doi.org/10.56073/bfp.v31i1.74Palavras-chave:
racismo, interseccionalidade, teoria das identificações, branquitude, negritude, instituições psicanalíticasResumo
O artigo problematiza o racismo estrutural brasileiro sob o olhar psicanalítico e da interseccionalidade e denota que a racialidade da sociedade foi uma construção institucional, que negou as singularidades do povo negro em benefício dos ideais originários da brancura. Parte-se do conceito metapsicológico das identificações para refletir sobre os limites e possibilidades de se promover uma sociedade menos hierarquizada e menos assimétrica.
Downloads
Referências
Almeida S. L. de. (2018). O que é o Racismo Estrutural? Belo Horizonte: Letramento. Coleção Femininos Plurais.
Brum, E. (2012). Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazónia Centro do Mundo. São Paulo. Companhia das Letras.
Bicudo V. L. (1945/2010). Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. (M. C. Maio, Org.). São Paulo: Editora Sociologia e Política.
Bicudo V. L. (2000). "Mito, instinto de muerte y regresión en el proceso analítico". Revista de Psicoanálisis, n.25(3-4). Buenos Aires.
Davids M. F. (2010). Internal Racism: A psychoanalytic approach to race and difference. London, United Kingdom: Palgrave Macmillan.
DiAngelo R. (2021). Fragilidade Branca- por que é tão difícil para brancos falarem sobre racismo. Edita_X.
Fanon F. (1952/2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.
Freud S. (1950[1895]/1969). Projeto para uma psicologia científica. In Obras psicológicas completas, v. 1. Rio de Janeiro: Imago.
_____. (1921/1969). Psicologia de grupo e análise do ego. In Obras psicológicas completas, v. 18. Rio de Janeiro: Imago.
_____. (1914/2004) À guisa de introdução ao narcisismo. In Escritos sobre a psicologia do inconsciente (L. A. Hanns, Org.), vol. 1. Rio de Janeiro: Imago.
_____. (1915[1917]/2006). Luto e melancolia. In Escritos sobre a psicologia do inconsciente, vol. 2. Rio de Janeiro: Imago.
_____. (1923/2007). O Eu e o Id. In Escritos sobre a psicologia do inconsciente, vol. 3. Rio de Janeiro: Imago.
_____. (1937/1938). Um comentário sobre o antissemitismo. In Moisés e o monoteísmo, compêndio de Psicanálise e outros textos, vol 19. São Paulo: Companhia das Letras, 2018
Kilomba G. (1968/2019). Memórias da Plantação – Episódio de racismo cotidiano. Trad.: Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó.
Maio M. C. (2010). "Introdução: A contribuição de Virgínia Leone Bicudo aos estudos sobre as relações raciais no Brasil". In Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo, p. 23-60. São Paulo: Editora Sociologia e Política.
Mbembe A. (2018). A crítica da razão negra. São Paulo: N-1 edições.
Rustin M. (1991/2000). A Boa Sociedade e o Mundo Interno: Psicanálise, Política e Cultura. (E. Neves e T. Zalberg, Trad.) Rio de Janeiro: Imago.
Souza, N. S. (1983/2021). Tornar-se negro, ou, As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Brasil: Graal.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ignácio Alves Paim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho, mesmo comercialmente, devendo informar a publicação inicial nesta revista.