https://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/issue/feedBoletim Formação em Psicanálise2024-11-27T10:31:55-03:00Gisele Papeticomissaodepublicacao@gmail.comOpen Journal SystemsPublicação do Departamento Formação em Psicanálise, do Instituto Sedes Sapientiaehttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/89Eksodos2024-05-20T08:57:57-03:00Carla Ferroferro.carlacristine@gmail.com2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carla Ferrohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/106Entre o testemunho e a alteridade2024-08-05T19:29:50-03:00Flávia Albergaria Raveliflavinharaveli@gmail.com<p>O texto investiga as relações entre o estatuto do testemunho e da alteridade no trabalho de construção de sentido de uma experiência antropológica, qual seja, a do encontro entre a antropóloga e o urso. Trata-se, portanto, de uma mudança de paradigma da posição do observador e seu objeto. No livro, Martin institui uma relação de horizontalidade entre antropóloga e seu objeto, representado pelo urso. Essa situação coloca a própria antropóloga, a qual cabe a elaboração de sentido da experiência, numa condição de testemunha e intérprete do vivido.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Flávia Albergaria Ravelihttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/108Porque o formação?2024-09-24T12:42:20-03:00Maria Luiza Scrosoppi Persicanomlspersicano@gmail.com<p>Vocês estão aqui, já adentraram em nosso Departamento, para alguns esta é a primeira vez, outros já estão aqui há mais tempo. Devem já ter se perguntado o porquê de estarem aqui? Por que o Formação? Enfim, a pergunta serve a todos nós aqui presentes: por que escolhemos estar e ficar no Formação? Enfim, por que o Formação existe? Vou tentar um exercício de respostas.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Luiza Scrosoppi Persicanohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/98A “morte” do pai e a afirmação radical da subjetividade2024-05-20T16:05:32-03:00Beatriz Lordello Lagesbeatriz.lordello@yahoo.com<p>Catherine Marie-Agnès Fal de Saint Phalle, conhecida como Niki de Saint Phalle, foi uma das artistas plásticas mais importantes do século XX. Apesar de tamanha consagração, sua inscrição no mundo artístico só pôde existir e florescer em decorrência de um episódio de intenso sofrimento psíquico: é por ele e por meio dele que Catherine precisa gestar Niki, a artista, fazê-la nascer. Sua produção mais famosa são as Nanas (1964): esculturas de mulheres, matronas gigantes, símbolos do tema central de toda sua obra, a concepção do feminino e o poder da criação. Seu reconhecimento, no entanto, chega um pouco mais cedo por meio da série de performances Les Tirs, em 1960.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Beatriz Lordello Lageshttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/95Canção tristíssima2024-05-20T13:53:47-03:00Ligia Gabarraligiagabarra@gmail.com<p>“Medite um pouco: um rapaz vem à casa de uma moça, apanha-a em um auto e sai.” Assim começa um bilhete encontrado dentro de um livro de poesias dos anos 1950. O presente ensaio se dedica a encontrar relações entre essa pequena carta escrita em alguma década passada com alguns aspectos da teoria freudiana, mais especificamente os conceitos de feminilidade, inveja do pênis e tabu da virgindade.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ligia Gabarrahttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/85Um corpo estranho2024-04-30T12:01:29-03:00Felipe Miasatofelipemiasato@gmail.com<p>Considerando a centralidade da corporalidade nos fenômenos histéricos, o presente ensaio tem por objetivo apontar e refletir, a partir dos estudos iniciais de Freud acerca da histeria, mas percorrendo também seu posterior desenvolvimento teórico, sobre o acionamento da noção de “corpo estranho” em suas obras. Da estranheza dos especialistas da época ao corpo acometido pela conversão, à concepção psicanalítica de um corpo não apenas biológico, mas também pulsional e erógeno, a noção originalmente do campo médico utilizada por Freud parece oferecer um fio condutor que permite refletir sobre a sua construção teórica, sobre a mudança epistemológica de uma abordagem positivista das neuroses para uma abordagem psíquica, e sobre o próprio desejo de Freud de encontrar respostas para as perguntas que as afecções neuróticas impunham.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Felipe Miasatohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/112O canto do rouxinol2024-10-02T10:22:31-03:00João Paulo Lorenzonjolorenzon@uol.com.br<p>Quando vamos ao teatro, podemos tropeçar em nossos buracos, em nossas margens, em nossos equívocos. Tropeçamos, com sorte, no não sentido, aquilo que surge de uma estranheza e rompe com nossa ordem estabelecida. Ordem encrustada dentro nós pela força do hábito, adquirida pelo condicionamento social e não por nossa escolha libertária.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 João Paulo Lorenzonhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/110Borges, quase infinito2024-10-02T10:15:05-03:00Maria Cristina Perdomoperdomo.cristina@gmail.com<p>Borges e sua leitura de infinitas ressonâncias. Borges infinito em seus desdobramentos. Borges infinito nas suas provocações, Borges infinito a nos desconstruir. Borges, enfim, sem fim...Infinito! Borges igual a si mesmo, Borges no encontro do outro que é (seu) Eu; que é Ele (o outro) Eu. Borges duplicado e duplicando ao infinito, no jogo de miragens de espelhos, de veredas que se bifurcam, de corredores de Biblioteca, perdido, e se encontrando a partir do labirinto.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Cristina Perdomohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/111O estranho familiar em Quase Infinito2024-10-02T10:19:57-03:00Ligia Gomezlizgomez@uol.com.br<p>Quase Infinito, peça que estreou no teatro da FAAP, em agosto e setembro deste ano, nos captura por sua intensidade emocional, tanto no campo do teatro como no da literatura e, ainda, no da psicanálise. O autor e ator João Paulo Lorenzon, numa vertiginosa desconstrução da literatura de Jorge Luis Borges, apresenta a condição humana em momentos de desamparo e escassez em cinco atos: o ódio, o nada, a incomunicabilidade e o esquecimento como estados d’alma que podem nos sugar e tolher. O quinto ato – o jardim foi acrescentado como uma possibilidade de (re)elaboração do sujeito, consolidando e realizando o desfecho de toda peça. </p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ligia Gomezhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/109A segunda teoria pulsional de Freud e o lamento poético de Rilke2024-10-03T14:01:14-03:00Giovana Viveiros Fernandes Molinagiovanavf@uol.com.br<p>Este artigo propõe uma reflexão sobre a segunda teoria pulsional de Freud, que apresenta os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte como forças psíquicas que operam para além do princípio do prazer. A construção freudiana é interligada a versos das Elegias de Duíno, do poeta Rainer Maria Rilke, em que a morte aparece como elemento central nas tramas da lamentação, da solidão e do encontro com a Dor original. Os versos selecionados servem para ilustrar as manifestações pulsionais propostas por Freud, especialmente a compulsão à repetição. Assim, Freud elabora a hipótese de que o aparato psíquico busca manter a excitação em níveis baixos, mas que também é influenciado por um princípio, que ele chama de ‘nirvana’, associado à pulsão de morte. A virada para a segunda teoria pulsional está ancorada no desenvolvimento do conceito de narcisismo, na retomada do princípio de constância e no conceito de compulsão à repetição, que difere da lógica do princípio de prazer.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Giovana Viveiros Fernandes Molinahttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/88Limites da discursividade e da contratransferência2024-06-17T14:22:01-03:00Flavio Ferrazferrazfc@uol.com.br<p>O trabalho parte da obra de Susanne Langer, que postulava que nem todo o mundo de experiência de um sujeito pode se exprimir por meio da linguagem. Uma parte importante do que é experimentado não cabe no plano da discursividade. O trabalho defende que aquilo que a psicanálise toma como plano do pré-verbal ou não verbal corresponde a esta zona da experiência descrita por Langer. E defende que, na clínica, o único meio disponível ao analista para o acesso a este universo está nas reações contratransferenciais, que devem passar por um processo de elaboração para serem então instrumentalizadas como parte do dispositivo técnico.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Flavio Ferrazhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/90Do não sonho ao sonho a dois2024-06-17T15:05:20-03:00Isabella Marcattimarcatti.isa@gmail.comLuciana Celaniluciana.celani@gmail.comMarcella Ferreira Gonçalvesmarcellapsicologia@yahoo.com.brMariana Maximinomari.maximino@gmail.comSandra Almeidasandraalmeida.psi@hotmail.com<p>Este artigo pretende compreender o conceito de enactment. Relativamente novo para a psicanálise, ele deriva do conceito kleiniano de identificação projetiva. Para melhor ilustrá-lo, usamos uma vinheta clínica em que a paciente, diante das perdas traumáticas de sua vida, não pôde perceber a gestação de sua analista e pressupor o período de separação iminente. A analista, tomada por angústias transferenciais e contratransferenciais, tampouco pôde dizer à paciente sobre sua condição. O impasse da dupla se desfaz pelo desejo da paciente de interromper a análise. Este trabalho ressalta a importância de explorar os aspectos intersubjetivos inconscientes presentes na dupla analítica, que podem interferir na capacidade de ambos sonharem, a dois.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Isabella Marcatti, Luciana Celani, Marcella Ferreira Gonçalves, Mariana Maximino, Sandra Almeidahttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/84Singularidades em ruína2024-08-30T09:50:53-03:00Flávia de Almeida Prado Cézariflacezari@gmail.comMarta Quaglia Cerruti martaqc3@gmail.com<p>O conceito de adolescência é relativamente recente na história da humanidade e não há consenso entre o momento cronológico em que a adolescência começa ou termina. Ademais, as desigualdades sociais brasileiras criam inúmeras possibilidades de vivenciar esse período da vida, de forma que é mais correto falarmos em adolescências. O caminho percorrido neste trabalho se inicia com um panorama a respeito das diferentes formas de adolescer no Brasil, bem como as questões referentes à medicalização e ao crescimento das taxas de suicídio infantojuvenil. A partir deste panorama, alguns conceitos freudianos e a releitura feita por Coutinho (2009) foram trabalhados na tentativa de fornecer possibilidades de respostas para os questionamentos advindos da experiência de trabalho com adolescentes, trazendo perspectivas e formas de intervir junto a esse público, considerando as variáveis culturais, sóciohistóricas e suas singularidades.</p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Flávia de Almeida Prado Cézari, Marta Cerrutihttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/103Em vez de notícias das margens, um pedaço de horizonte2024-09-10T16:50:57-03:00Carolina Cantarinocarolcr@unicamp.br<p>A proposta deste artigo é pensar com a filosofia de Paul B. Preciado as intensas transformações do mundo contemporâneo. Abordaremos os regimes de poder na/da sua filosofia e o modo como eles estão em sincronia com uma série de outras avaliações da filosofia contemporânea, compondo, dessa maneira, um esforço político coletivo para criar novos modos de pensamento diante de um mundo em transição, no qual o exercício dos poderes e a resistência política ocorrem na dimensão material intensiva dos corpos, da vida e da subjetividade. Trataremos também das políticas de identidade características da modernidade antropocêntrica e dos novos modos de subjetivação em sua coexistência e/ou dissidência em relação aos exercícios do poder na atualidade. </p>2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carolina Cantarinohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/114Entrevista com Deivison Faustino2024-11-27T09:12:01-03:00Janine Rodriguesjanine.direcao@piraporiando.com2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Janine Rodrigueshttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/115Editorial2024-11-27T09:55:39-03:00Luana Viscardiluana.viscardi.nunes@gmail.com2024-11-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luana Viscardi