https://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/issue/feedBoletim Formação em Psicanálise2023-12-14T16:31:52-03:00Gisele Papeticomissaodepublicacao@gmail.comOpen Journal SystemsPublicação do Departamento Formação em Psicanálise, do Instituto Sedes Sapientiaehttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/58Sobre Ismálias e as (im)possibilidades de desejo de amar, além-mar2023-05-23T21:44:33-03:00Ana Lucia Gondim Bastosanaluciagbastos@gmail.com<p>Fazendo alusão ao poeta mineiro, Alphonsus de Guimarães, que publicou Ismália, poema sobre uma mulher que enlouquece e, encarcerada numa torre, sonha com a possibilidade de se aproximar das duas luas que vê: uma no mar, outra no céu. O poema traz dualidade a todo momento, desejos antagônicos: divisão entre céu e mar, corpo e alma. O presente artigo procura investigar através da escuta clínica aquilo que reflete na realidade psíquica singular a realidade brasileira, que é marcada pela luta de classes e pelo racismo estrutural. Duas mulheres atravessadas por suas marcas sociais se encontram em posições muito diferentes, porém ambas dividem o mesmo consultório. Este artigo prevê o encontro de Camila e Glória como um encontro de Ismálias, cuja cegueira ou recusa em relação à dimensão política que a ética psicanalítica implica têm sérias e profundas consequências, seja para uma, para a outra ou para a dupla analítica.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ana Lucia Gondim Bastoshttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/61A tal branquitude2023-05-12T15:39:49-03:00Ana Isa Lepschailepsch@uol.com.br<p>O presente trabalho foi apresentado no final do seminário teórico “O Inconsciente”, oferecido pela professora Ana Gebrim no primeiro semestre de 2022, no primeiro ano do curso de Formação em Psicanálise. Foi escrito em primeira pessoa, para poder descrever o processo de mal-estar e a dificuldade de aproximação pessoal com o tema do racismo e da branquitude. Sobre o meu racismo, portanto. E sobre um lugar permeado da branquitude herdada de imigrantes europeus, partindo individualmente de um lugar passivo e, portanto, irresponsável, para chegar, através de um lugar de fala próprio, a refletir sobre possibilidades de reparação. E pensar em uma desconstrução que seja simultânea à construção de uma nova realidade.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ana Isa Lepschhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/76Escuta-dor e a construção da clínica na formação2023-10-17T11:40:20-03:00Cristina Rocha Diascrisrdias@gmail.com<p>O texto a seguir foi apresentado na aula inaugural do curso Formação em Psicanálise, em 1 de março de 2023 como parte do início das atividades letivas do Departamento Formação em Psicanálise. Optamos por mantê-lo tal qual foi partilhado no evento, em linguagem coloquial. As referências estão indicadas no final do texto.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cristina Rocha Diashttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/60Movimento psicanalítico e a questão da regulamentação2023-05-11T03:35:33-03:00Vera Luiza Horta Warchavchikverawar@gmail.com<p>Tradução do original em inglês apresentado na conferência <strong>The Drive to Regulate </strong><em>College of Psychoanalysts (CPUK)</em> - Londres, 13 de novembro de 2022.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Vera Luiza Horta Warchavchikhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/72Racismo2023-06-19T20:26:26-03:00Julia Bartschjbartsch.psi@gmail.com<p>Esta resenha tem como objetivo destacar e refletir sobre os pontos levantados nos dez capítulos que compõem a obra"A psicanálise na encruzilhada: desafios e paradoxos perante o racismo no Brasil". O racismo, nas instituições psicanalíticas, ainda é percebido como um estrangeiro, tornando-se, assim, um tema incômodo. O livro acaba por servir como uma convocação ao reconhecimento de que se reproduz, nesse microcosmo, fatores estruturais do racismo, o que exige a revisão de pactos narcísicos a fim de que se construa uma psicanálise antirracista e ética e desta forma, elaborar seu próprio funcionamento. </p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Julia Bartschhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/74Racismo e a problemática identificatória: o tornar-se negro, o tornar-se branco2023-08-08T21:56:02-03:00Ignácio Alves Paimignacio.a.paim@gmail.com<p>O artigo problematiza o racismo estrutural brasileiro sob o olhar psicanalítico e da interseccionalidade e denota que a racialidade da sociedade foi uma construção institucional, que negou as singularidades do povo negro em benefício dos ideais originários da brancura. Parte-se do conceito metapsicológico das identificações para refletir sobre os limites e possibilidades de se promover uma sociedade menos hierarquizada e menos assimétrica.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ignácio Alves Paimhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/55Uma Experiência clínica no coletivo Escuta CRUSP2023-06-01T16:22:31-03:00Roberto Barcellosroberto@linearb.com.br<p>Este artigo relata a experiência clínica do autor a partir de sua participação no coletivo Escuta CRUSP. Um aparelho de escuta ancorado em uma clínica política, vinculado aos aspectos intensos de sofrimento mental, carências materiais e potências neste território. Estão em jogo nesta construção as transferências e resistências com a instituição, as desigualdades socioculturais e as intensidades pulsionais nas relações interpessoais.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Roberto Barcelloshttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/70Luto e sublimação, mais uma vez2023-06-06T18:05:36-03:00Ilma Carla Zarotti Guideroliilma22@gmail.com<p>O presente trabalho propõe uma leitura do documentário <em>One More Time With Feeling</em> (2016), que acompanha o músico e compositor Nick Cave durante as gravações de seu álbum <em>Skeleton Tree</em>, em meio a um processo de luto pela perda precoce e inesperada de seu filho. Buscaremos estabelecer relações entre as elaborações tecidas por Cave ao longo do filme com pensamentos de Freud e de Didi-Huberman sobre luto e sublimação.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ilma Carla Zarotti Guiderolihttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/67A metamorfose2023-08-08T18:58:39-03:00Fernanda Esteves Fazziofazziofernanda@gmail.comMariana Toledomarianatoledo.psi@gmail.com<p>O artigo propõe uma leitura da obra literária <em>A metamorfose</em>, de Franz Kafka, à luz da teoria do psicanalista inglês Donald Winnicott e a partir da perspectiva da psicanálise implicada. Introduz as noções postuladas pelo autor sobre a agressividade e sua relação com a depressão, articulando-as aos simbolismos e artifícios narrativos explorados no livro, bem como ao desenvolvimento do enredo e à construção do personagem principal. Ademais, recorre à teoria do psicanalista húngaro Sándor Ferenczi, especialmente sua teoria sobre o trauma e seu conceito de identificação com o agressor em articulação com a teoria de Winnicott para complementar as reflexões propostas.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mariana Toledo, Fernanda Esteves Fazziohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/62Praia dos Ossos2023-06-01T13:08:34-03:00Patricia Valério Gonçalvespatriciavaleriog@gmail.comLuciana Celaniluciana.celani@gmail.comMaria Luiza Scrosoppi Persicanomlspersicano@gmail.comThais Alves de Brito Lazzarithaislazzari@gmail.com<p>Com base no conceito de imago somatossensitiva na fantasia somática, desenvolvido por Maria Luiza Scrosoppi Persicano (2013), as autoras propõem uma leitura do crime cometido por Doca Street, que matou sua namorada ngela Diniz, em 1976, como um caso de fantasia somática manifesta como forma de violência.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Patricia Valério Gonçalves, Luciana Celani, Maria Luiza Scrosoppi Persicano, Thais Alves de Brito Lazzarihttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/69O homem-aranha e a sala mágica2023-06-06T08:32:32-03:00Sonia Maria Parentesmparente@terra.com.br<p>Este artigo estabelece um diálogo entre a minha apreensão do referencial winnicottiano e o processo terapêutico de um menino de 7 anos, com um quadro de inibição intelectual. Paralelamente, discuto o trabalho realizado com sua família e apresento um modelo de atendimento a pacientes com sofrimento psíquico ligado às queixas de problemas de aprendizagem. A ideia principal é ressaltar a importância do encontro com o objeto subjetivo na instauração do fenômeno da ilusão e do brincar para a criação da externalidade do mundo de realidade compartilhada, base do desenvolvimento da atitude científica e da aprendizagem formal. Este atendimento também foi objeto da tese de Doutorado: <em>Em busca da comunicação significativa: transformações no olhar de uma analista na clínica da inibição intelectual</em>, PUC/SP 2005.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Sonia Maria Parentehttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/65Empatia e abstinência2023-07-12T19:31:44-03:00Olivia Lucchiniolivia.lucchini@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo debruçar-se sobre a seguinte questão: como é possível preservar a abstinência do analista que simultaneamente se deixa afetar no encontro com seu analisando? O princípio de abstinência em Freud será retomado a partir de sua perspectiva ética para ser pensado em ressonância com o princípio de empatia proposto por Sándor Ferenczi.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Olivia Lucchinihttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/68Um hóspede inóspito2023-07-31T12:19:48-03:00Isadora Petryisadorapetry@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Partindo do solo da conhecida leitura que Freud realiza de Nietzsche, leitura esta admitida pelo próprio psicanalista apenas tardiamente; o artigo pretende elaborar uma reflexão sobre o conceito de infamiliar na teoria psicanalítica freudiana, tomando como base principal o texto Das Unheimliche (1919). Paralelamente, desenvolve aproximações entre a noção de infamiliar e o conceito de niilismo, tal como este aparece em determinadas passagens da obra nietzscheana entre 1886-1888. Reconhecendo, ao mesmo tempo, o limite e o alcance de toda aproximação, o artigo pretende tão somente extrair consequências epistemológicas relevantes a partir do confronto de Freud com a filosofia de Nietzsche, ampliando perspectivas da obra freudiana que são de interesse metapsicológico.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Isadora Petryhttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/63Inteligências artificiais2023-06-07T10:01:11-03:00Caio Francisco Garrido Granellocfgarridog@yahoo.com.br<p>As novas formas de interação e relação social, agora mediadas pela interface da tela e da máquina por trás dela, assim como os possíveis impactos da inteligência artificial, são objetos de reflexão deste artigo. As considerações aqui lançadas passam pela busca de saber o quanto nossas mentes, que são bombardeadas constantemente por “informações” e uma infinidade de estímulos, acabam por assimilar uma linguagem e modos de operar semelhantes aos algoritmos das redes virtuais, tornando-as e tornando-nos cada vez mais inteligências “artificiais”.</p>2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Caio Francisco Garrido Granellohttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/77Editorial2023-12-14T15:28:11-03:00Gisele Papetigiselepapeti@gmail.com2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Gisele Papetihttps://revistaboletim.emnuvens.com.br/revista/article/view/78O racismo em questão2023-12-14T16:12:01-03:00Mariléa de Almeidamarileaatm@gmail.com2023-12-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mariléa de Almeida